segunda-feira, 27 de maio de 2013


É isso ai Pessoal, o frio chegou e ta na hora da Fisio se esquentar!
Borá lá no Arraiá da Fisio!
Não percam, porque o próximo é só no ano que vem...




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fisioterapia no exterior por um olhar brasileiro




Através de uma rede social, nós do CAFLF conhecemos a fisioterapeuta Natalie Matiola Stupp, que atua na região de Como, Itália. A partir de então, entramos em contato para a mesma pudesse nos contar um pouco da realidade de nossa profissão no Exterior.
Graduada há 7 anos pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e especialista em fisioterapia hospitalar pela Uniandrade de Curitiba, Natalie revela da sua dificuldade de encontrar emprego no Brasil. Como sempre, foi uma apaixonada por outras culturas e países na qual  juntou o útil ao agradável, e resolveu atuar no mercado internacional. Muito simpática e bem disposta, aceitou de primeira nosso convite e se diz muito feliz em nos passar um pouquinho de sua realidade.

CAFLAF - Como os fisioterapeutas brasileiros são vistos na Itália?
 NATALIE - Felizmente somos vistos como profissionais dedicados, que trabalha duro, e sem medo de ousar! Mas é claro, temos uma preparação profissional que nos dá segurança para executar o nosso trabalho na melhor maneira possível!

CAFLAF - Quais as maiores dificuldades encontradas?
NATALIE- Como aqui ainda existe a figura do médico-fisiatra não temos a autonomia que temos no Brasil. Obtive minha “láurea” em 5 anos, enquanto aqui, tem duração de 3 anos e meio e os fisioterapeutas saem habilitados como técnicos. Por isso noto certa hesitação da parte de alguns na hora de tomar decisões, ficando extremamente dependente dos fisiatras. Com a minha formação generalizada/holística, muitas vezes precisa dar uma “freada” nas minhas iniciativas e trocar ideias com o médico. Mas com a formação que obtive na UNESC, me sinto muito bem preparada para expor meu ponto de vista aos com médicos, colegar fisioterapeutas e dirigentes de estruturas sanitárias.


CAFLAF - Quais os pontos positivos e negativos da profissão no exterior?
NATALIE - Positivos: cada um desempenha um papel extremamente bem definido, e isso nos tutela a nos direcionar dentro da estrutura sanitária. A valorização e reconhecimento da importância da fisioterapia existem e muito! Seja da parte dos pacientes/familiares, ou de parte de outras figuras profissionais. Alem da ótima remuneração.
Negativos: infelizmente noto certa precaução excessiva da parte dos operadores sanitários, isso significa que todos se “protegem” burocraticamente para evitar de serem processados. Cito um exemplo para compreender melhor: todos trabalham e se justificam dizendo que foi uma ordem dada pelo médico. Isso faz com que os profissionais sejam pouco criativos, não tomem iniciativas produtivas e dependam sempre se outras figuras profissionais.

CAFLAF - Qual é a realidade da fisioterapia na saúde pública na Itália?
NATALIE - Apesar de estarmos passando por um fortíssimo momento de crise, o sistema de saúde pública auxilia muito no atendimento homecare. Ou seja, após um período de hospitalização, o paciente é mandado para casa com um programa de reabilitação, em fases mais agudas são ciclos de 10 à 12 sessões renováveis, e em casos crônicos são 10 à 12 sessões repetidas até duas vezes por ano. Alem do serviço de fisioterapia o governo fornece serviço de enfermagem e assistentes para os pacientes.
    
CAFLAF - Qual sua área de atuação?
NATALIE - Trabalho, sobretudo com pacientes idosos em casas de repouso muito bem estruturadas e assistências domiciliares conhecidas como “homecare”. Reabilitação de próteses, AVC, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, além de todas as patologias relacionadas à senilidade onde tem grande demanda.

CAFLAF - Quais as áreas da fisioterapia que mais se destacam na Europa?
NATALIE - Pelo fato de as patologias mais comuns serem fratura de fêmur e sequelas de AVC, a ortopedia e neurologia são bem difusas em clínicas, casas de repouso e homecare. A fisioterapia respiratória é muito utilizada em hospitais, mas ainda são poucos os profissionais na área de respiratória; por exemplo, eu e outros poucos colegas somos os únicos fisioterapeutas especializados na região de Como (onde eu moro). As áreas de ergonomia e reabilitação uro-ginecológica ainda não são muito conhecidas.
Atualmente a pirâmide demográfica daqui, tem uma população idosa muito maior que de jovens e crianças, sendo assim, tudo é muito direcionado para área geriátrica.

Natalie ainda nos relatou que desde que foi para a Itália já teve a oportunidade de fazer vários cursos, principalmente nas áreas de geriatria e respiratória. Uma realidade do país é uma exigência de 50 pontos, no mínimo, de créditos de ensino continuo (ECM) por ano para a profissão de fisioterapia. Sendo esses cursos todos habilitados pelo ministério da educação, quanto mais cursos se fazem mais pontos se tem seja para o curriculum, seja para desempatar em concursos e principalmente para melhorar a qualificação profissional.
Finalizamos esse post deixando um recado de Natalie para todos os acadêmicos de fisioterapia.

“Para obter bons resultados profissionais, não basta somente aprender as técnicas, mas saber aplicá-las a cada tipo de paciente, pois não existe uma forma rígida de tratamento. Não existem pacientes que não “gostam” de fazer fisioterapia, somos nós que devemos nos empenhar a encontrar as técnicas que envolvam e conquistem cada paciente. Um abraço!’’ Fisioterapeuta Natalie Mattiola Stupp

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE FISIOTERAPIA - UNESC


X SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA e III SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA - UNESC

Local: Auditório Ruy Hulse

Dia 14/05 - Terça-feira

8:00-8:20h - Mesa de Abertura (Composição: Prof Dr Willians Longen (Coord.), Prof Dr Eduardo Ghisi (Coord. Adjunto), Representante da UNASAU, Profª Drª Evelin Vicente (Comissão Organizadora), Profª Ms. Bárbara Coelho (Comissão Organizadora), Ac. Kelen Duminelli (Presidente do C.A.)
8:20-8:35h - Avaliação Físico Funcional de pacientes submetidos a radioterapia no HSJ - Ac. Bruno Barcelos
8:35-8:50h - Doença de Lyme: Estudo de Caso - Ac. Helen Disner
8:50-9:05h - Distrofia Muscular: ASCADIM - Ac. Gabriela Jeremias
9:05-9:20h - Interação Comunitária: Vivência Prática - Ac. Fernando Steffen, Joice Brandolfi
9:20-9:35h - Pé Plano Associado ao Calcâneo Valgo na Infância - Ac. Amanda Machado e Aires Mondardo
9:35-10:05h - Iniciação Científica: Contribuições para a Formação Acadêmica - Prof. Dr. Claudio Teodoro de Souza
10:05-10:20h - Intervalo
10:20-10:30h - Vivências da IC - Ac. Carla Paganini e Bruna Pozzi
10:30-10:45h - Respostas Musculoesqueléticas da Força Dinamométrica Secundárias à Manobra Sequencial de Reanimação Cardiorrespiratória - Ac. Higor de Oliveira
10:45-11:00h - Avaliação da Força Dinamométrica: Relações Funcionais Pré e Pós Tratamento de Hidroterapia - Ac. Laís Santana e Letícia de Souza
11:00-11:20h - Residência Multiprofissional - Fisioterapeuta Priscila Soares

Dia 15/05 - Quarta-feira

8:00-8:30h - Pesquisa e Extensão - Profª Ms. Indianara R. T. Becker
8:30-8:45h - Pró PET Saúde: Urgência e Emergência - Ac. Daniele Teixeira
8:45-9:00h - Pró PET Saúde: Doenças Crônicas - Ac. Daniele Teixeira
9:00-9:15h - AFIPO - Ac. Roberta Espindula
9:15-9:30h - Programa Fisioterapêutico de Orientações e Prevenção na Saúde da Mulher: Orientações para Gestantes e Prevenção à Incontinência Urinária - Ac. Elisa Bobsin e Kelen Duminelli
9:30-9:45h - Reabilitação Pulmonar - Ac. Bruno Costa
10:00-10:20h - Intervalo
10:20-10:40h - Bem Viver com Alzheimer - Ac. Érica Vuolo
10:40-11:00h - Experiências Ergonômicas AMREC: Prática da Ginástica Laboral nas Empresas - Ac. Débora Debiasi
11:00-11:20h - Fisioterapia Dermatofuncional: Avaliação e Tratamento no PO de Abdominoplastia - Ac. Ana Paula de Souza