segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Feliz Natal

Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL


A atribuição profissional da emissão do parecer sobre acondição cinesiológica e os conseqüentes impactosfuncionais na vida do paciente, nasce praticamente de forma simultânea com o reconhecimento da profissão em 1969, mas certamente fica marcada de forma mais incisiva a partir da resolução COFFITO 10 de 1978 e em especial na excelente resolução COFFITO 80 de 1987.A intervenção deve ser retro-alimentada por atitudes críticas e investigativas a cerca dos resultados produzidos pelas ações das terapêuticas firmadas. Nesse sentido, o Diagnóstico Cinético Funcional é crucial para a efetividade da assistência prestada, bem como, para a resolutividade em Fisioterapia, independentemente da especialidade em foco.Parametrar os níveis cinesiológicosfuncionais encontrados na avaliação, confrontando-os com os padrões de normalidade (literatura científica da área) referenciados, irá permitir que desvios da normalidade sejam encontrados, o que caracteriza anormalidade, ou seja, definem diagnóstico em Fisioterapia. As reflexões nesse sentido são necessárias, mas talvez mais importante ainda, é o que hoje a sociedade exige do profissional fisioterapeuta. Senão de forma explícita e verbalizadapelo paciente de repúdio ao ranço profissional ultrapassado e antiquado, acaba ocorrendo através de sinalizações por vezes severas de mercado. As demandas impostas aos profissionais de saúde hoje envolvem a cobrança por resolutividade, vide o grande “bum” das técnicas manuais dentro da Fisioterapia Moderna. O paciente clama pelas “soluções rápidas aos seus problemas” e a Fisioterapia já de alguns anos vem tendo que adequar-se a essas exigências. O modelo do profissional que abraça-se ao paciente por sessões e sessões infindáveis muitas vezes para o resto da vida é a referência da Fisioterapia que ninguém mais quer, que o paciente não recomenda, não procura mais e de forma crítica e instigadora, não suporta. A Fisioterapia Moderna exige que o profissional faça sentido na vida do sujeito que a procura, sendo que para que isso ocorra, há necessidade de clareza de objetivos terapêuticos, que são dependentes de um diagnóstico decorrente de uma boa avaliação. A valorização da função e não dos sintomas, em especial os dolorosos, auxilia da mesma forma a profissão a fazer sentido na vida das pessoas, pois muda-se o foco de atenção da dor para a função. Em alguns casos a identificação de funções comprometidas parece de difícil estabelecimento, no entanto, algumas relações com outras áreas do conhecimento da própria saúde podem auxiliar como por exemplo, o conceito de aptidão, mais especificamente aptidão física. Estar apto ou ter boa aptidão física representa ter funções por vezes específicas e elaboradas como coordenação, habilidade motora, destreza, resistência, flexibilidade, potência, entre outras qualidades físico-funcionais para a especificidade de certas atividades humanas. Numa melhor compreensão da representação que tem o Diagnóstico do fisioterapeuta, o Diagnóstico ou Parecer Cinético Funcional, pode-se dimensionar o gigantesco papel que a Fisioterapia têm dentro da nossa sociedade, nas suas relações e impacto no trabalho, no esporte, no lazer, na estética corporal, nas AVD´s e AVP´s, enfim, na essência dos potenciais de vida das pessoas.     


Prof. Dr. Willians C. Longen



  Resgatando uma tradição da Fisioterapia.
Não perca essa grande festa.





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013


É isso ai Pessoal, o frio chegou e ta na hora da Fisio se esquentar!
Borá lá no Arraiá da Fisio!
Não percam, porque o próximo é só no ano que vem...




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fisioterapia no exterior por um olhar brasileiro




Através de uma rede social, nós do CAFLF conhecemos a fisioterapeuta Natalie Matiola Stupp, que atua na região de Como, Itália. A partir de então, entramos em contato para a mesma pudesse nos contar um pouco da realidade de nossa profissão no Exterior.
Graduada há 7 anos pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e especialista em fisioterapia hospitalar pela Uniandrade de Curitiba, Natalie revela da sua dificuldade de encontrar emprego no Brasil. Como sempre, foi uma apaixonada por outras culturas e países na qual  juntou o útil ao agradável, e resolveu atuar no mercado internacional. Muito simpática e bem disposta, aceitou de primeira nosso convite e se diz muito feliz em nos passar um pouquinho de sua realidade.

CAFLAF - Como os fisioterapeutas brasileiros são vistos na Itália?
 NATALIE - Felizmente somos vistos como profissionais dedicados, que trabalha duro, e sem medo de ousar! Mas é claro, temos uma preparação profissional que nos dá segurança para executar o nosso trabalho na melhor maneira possível!

CAFLAF - Quais as maiores dificuldades encontradas?
NATALIE- Como aqui ainda existe a figura do médico-fisiatra não temos a autonomia que temos no Brasil. Obtive minha “láurea” em 5 anos, enquanto aqui, tem duração de 3 anos e meio e os fisioterapeutas saem habilitados como técnicos. Por isso noto certa hesitação da parte de alguns na hora de tomar decisões, ficando extremamente dependente dos fisiatras. Com a minha formação generalizada/holística, muitas vezes precisa dar uma “freada” nas minhas iniciativas e trocar ideias com o médico. Mas com a formação que obtive na UNESC, me sinto muito bem preparada para expor meu ponto de vista aos com médicos, colegar fisioterapeutas e dirigentes de estruturas sanitárias.


CAFLAF - Quais os pontos positivos e negativos da profissão no exterior?
NATALIE - Positivos: cada um desempenha um papel extremamente bem definido, e isso nos tutela a nos direcionar dentro da estrutura sanitária. A valorização e reconhecimento da importância da fisioterapia existem e muito! Seja da parte dos pacientes/familiares, ou de parte de outras figuras profissionais. Alem da ótima remuneração.
Negativos: infelizmente noto certa precaução excessiva da parte dos operadores sanitários, isso significa que todos se “protegem” burocraticamente para evitar de serem processados. Cito um exemplo para compreender melhor: todos trabalham e se justificam dizendo que foi uma ordem dada pelo médico. Isso faz com que os profissionais sejam pouco criativos, não tomem iniciativas produtivas e dependam sempre se outras figuras profissionais.

CAFLAF - Qual é a realidade da fisioterapia na saúde pública na Itália?
NATALIE - Apesar de estarmos passando por um fortíssimo momento de crise, o sistema de saúde pública auxilia muito no atendimento homecare. Ou seja, após um período de hospitalização, o paciente é mandado para casa com um programa de reabilitação, em fases mais agudas são ciclos de 10 à 12 sessões renováveis, e em casos crônicos são 10 à 12 sessões repetidas até duas vezes por ano. Alem do serviço de fisioterapia o governo fornece serviço de enfermagem e assistentes para os pacientes.
    
CAFLAF - Qual sua área de atuação?
NATALIE - Trabalho, sobretudo com pacientes idosos em casas de repouso muito bem estruturadas e assistências domiciliares conhecidas como “homecare”. Reabilitação de próteses, AVC, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, além de todas as patologias relacionadas à senilidade onde tem grande demanda.

CAFLAF - Quais as áreas da fisioterapia que mais se destacam na Europa?
NATALIE - Pelo fato de as patologias mais comuns serem fratura de fêmur e sequelas de AVC, a ortopedia e neurologia são bem difusas em clínicas, casas de repouso e homecare. A fisioterapia respiratória é muito utilizada em hospitais, mas ainda são poucos os profissionais na área de respiratória; por exemplo, eu e outros poucos colegas somos os únicos fisioterapeutas especializados na região de Como (onde eu moro). As áreas de ergonomia e reabilitação uro-ginecológica ainda não são muito conhecidas.
Atualmente a pirâmide demográfica daqui, tem uma população idosa muito maior que de jovens e crianças, sendo assim, tudo é muito direcionado para área geriátrica.

Natalie ainda nos relatou que desde que foi para a Itália já teve a oportunidade de fazer vários cursos, principalmente nas áreas de geriatria e respiratória. Uma realidade do país é uma exigência de 50 pontos, no mínimo, de créditos de ensino continuo (ECM) por ano para a profissão de fisioterapia. Sendo esses cursos todos habilitados pelo ministério da educação, quanto mais cursos se fazem mais pontos se tem seja para o curriculum, seja para desempatar em concursos e principalmente para melhorar a qualificação profissional.
Finalizamos esse post deixando um recado de Natalie para todos os acadêmicos de fisioterapia.

“Para obter bons resultados profissionais, não basta somente aprender as técnicas, mas saber aplicá-las a cada tipo de paciente, pois não existe uma forma rígida de tratamento. Não existem pacientes que não “gostam” de fazer fisioterapia, somos nós que devemos nos empenhar a encontrar as técnicas que envolvam e conquistem cada paciente. Um abraço!’’ Fisioterapeuta Natalie Mattiola Stupp

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE FISIOTERAPIA - UNESC


X SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA e III SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA - UNESC

Local: Auditório Ruy Hulse

Dia 14/05 - Terça-feira

8:00-8:20h - Mesa de Abertura (Composição: Prof Dr Willians Longen (Coord.), Prof Dr Eduardo Ghisi (Coord. Adjunto), Representante da UNASAU, Profª Drª Evelin Vicente (Comissão Organizadora), Profª Ms. Bárbara Coelho (Comissão Organizadora), Ac. Kelen Duminelli (Presidente do C.A.)
8:20-8:35h - Avaliação Físico Funcional de pacientes submetidos a radioterapia no HSJ - Ac. Bruno Barcelos
8:35-8:50h - Doença de Lyme: Estudo de Caso - Ac. Helen Disner
8:50-9:05h - Distrofia Muscular: ASCADIM - Ac. Gabriela Jeremias
9:05-9:20h - Interação Comunitária: Vivência Prática - Ac. Fernando Steffen, Joice Brandolfi
9:20-9:35h - Pé Plano Associado ao Calcâneo Valgo na Infância - Ac. Amanda Machado e Aires Mondardo
9:35-10:05h - Iniciação Científica: Contribuições para a Formação Acadêmica - Prof. Dr. Claudio Teodoro de Souza
10:05-10:20h - Intervalo
10:20-10:30h - Vivências da IC - Ac. Carla Paganini e Bruna Pozzi
10:30-10:45h - Respostas Musculoesqueléticas da Força Dinamométrica Secundárias à Manobra Sequencial de Reanimação Cardiorrespiratória - Ac. Higor de Oliveira
10:45-11:00h - Avaliação da Força Dinamométrica: Relações Funcionais Pré e Pós Tratamento de Hidroterapia - Ac. Laís Santana e Letícia de Souza
11:00-11:20h - Residência Multiprofissional - Fisioterapeuta Priscila Soares

Dia 15/05 - Quarta-feira

8:00-8:30h - Pesquisa e Extensão - Profª Ms. Indianara R. T. Becker
8:30-8:45h - Pró PET Saúde: Urgência e Emergência - Ac. Daniele Teixeira
8:45-9:00h - Pró PET Saúde: Doenças Crônicas - Ac. Daniele Teixeira
9:00-9:15h - AFIPO - Ac. Roberta Espindula
9:15-9:30h - Programa Fisioterapêutico de Orientações e Prevenção na Saúde da Mulher: Orientações para Gestantes e Prevenção à Incontinência Urinária - Ac. Elisa Bobsin e Kelen Duminelli
9:30-9:45h - Reabilitação Pulmonar - Ac. Bruno Costa
10:00-10:20h - Intervalo
10:20-10:40h - Bem Viver com Alzheimer - Ac. Érica Vuolo
10:40-11:00h - Experiências Ergonômicas AMREC: Prática da Ginástica Laboral nas Empresas - Ac. Débora Debiasi
11:00-11:20h - Fisioterapia Dermatofuncional: Avaliação e Tratamento no PO de Abdominoplastia - Ac. Ana Paula de Souza

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sejam Bem Vindos!



Olá acadêmicos, professores e egressos do Curso de Fisioterapia é com muita alegria que o C.A de Fisioterapia Profª Lisiane Fabris, apresenta o Blog do respectivo Centro Acadêmico.
A iniciativa do Blog Educativo é deixar registrado, cronologicamente as atividades que desenvolvemos, seja por meio de textos, fotos e/ou vídeos, e mais importante que isso é a sua PARTICIPAÇÃO, por meio de comentários, observações, opiniões, sugestões, idéias e reflexões. Vai muito além de informá-los sobre o Curso, mas sobre a fisioterapia de forma geral, gerar enquetes, fornecer links, textos enfim esclarecer dúvidas que possam existir.
Falando em dúvidas vamos começar esclarecendo algumas principalmente aos que acabaram de ingressar na universidade.

O que é o centro acadêmico e qual seu papel?
O Centro Acadêmico é o órgão máximo de representação do corpo discente neste caso do curso de Fisioterapia da UNESC, e apresenta autonomia administrativa, política e financeira. Trata-se de uma entidade estudantil responsável pela representação de todos os estudantes do respectivo curso. 
 O compromisso do CA é ser a voz dos acadêmicos, buscando quando necessário representar e mobilizar os alunos para as atividades pertinentes e proporcionar o estimulo a pesquisa e a extensão. Além disso, promover, através de atividades sociais, esportivas, culturais, científicas e políticas, a integração do grupo.

Onde fica o centro Acadêmico de Fisioterapia Professora Lisiane Fabris?
O C.A.F.L.F. localiza-se no segundo andar do bloco XXI C da UNESC, para quaisquer esclarecimentos ou orientações você acadêmico pode procurar o C.A. no horário das 08:00 as 12:00hs, que o mesmo terá satisfação em recebê-los.


A criação deste Blog tem como intuito servir como meio de comunicação e principalmente como meio de interação entre acadêmicos, egressos, professores, funcionários e coordenadores.
Aproveitando a oportunidade convidamos todos os acadêmicos do curso para que frequente o Centro Acadêmico, pois a participação de vocês é indispensável.  E principalmente aproveitem o que o curso em si tem para oferecer para vocês, eventos jornadas, projetos tais como AFIPO, Bem viver com Alzheimer, PAMIF, Reabilitação Pulmonar entre varias outras atividades que o curso oferece que servem como forma de aprendizagem. 
O C.A.F.L.F. tem o como principal objetivo o desenvolvimento do acadêmico, tanto no aspecto do conhecimento, quanto no meio social. Ajudando assim a formar melhores profissionais de saúde e melhores cidadãos!



 “Para chegar aonde a maioria não chega, é preciso fazer algo que a maioria não faz.”                                                     (autor desconhecido)